sábado, 19 de março de 2011

SEMPRE ALERTA!



P
                                                               Marilda de Barros Tavares


resa por roubar um pote de manteiga!
Quem não se lembra da história dessa mãe, pobre e desempregada, na cidade de São Paulo, que vivia em situação bastante precária e acabou por não resistir ao desejo de satisfazer a vontade de seu filhinho de 2 anos: comer um pão com manteiga! Afinal, que mal haveria em pegar apenas um, no meio de tantos e tantos potes de manteiga?
Seguindo essa lógica de pensamento, podemos nos perguntar que mal há em tantas outras coisas. Que mal há em contar apenas uma mentirinha, ou em fazer uma fofoquinha inocente ou um comentário sem maldade? Que mal há em contar apenas uma piadinha maliciosa ou em dar só uma espiadinha em um site pornográfico? Que mal há naquela puladinha de cerca no relacionamento conjugal, afinal é só uma escapadinha? Enfim... que mal há?
Quem nunca se viu diante dessas e de tantas outras situações tão “inofensivas” e, ao mesmo tempo, tão difíceis, conquanto nos colocam à prova? Quem nunca sucumbiu a uma delas?
A tentação pode parecer razoável. Pode ser um caminho mais fácil... uma situação atraente... e... de repente, o errado pode parecer certo, como no caso da mãe e o pote de manteiga.
Encontramos na bíblia (Gn 37:1 a 50:26) a história de José, que, vendido por seus irmãos como escravo, se tornou o segundo homem mais importante do Egito. Foi abençoado por Deus de tal forma que obtinha sucesso em tudo o que fazia enquanto servia na casa de Potifar, seu senhor. Tudo ia muito bem, até que a mulher de Potifar começou a olhá-lo com desejo carnal, chegando a propor-lhe várias vezes que se deitasse com ela. José era jovem, seus hormônios estavam à flor da pele e, certamente, ele viveu, naquele momento, uma batalha real, comum ainda nos dias de hoje entre os jovens cristãos. Ele poderia ter imaginado que aquilo lhe abria caminhos, lhe traria facilidades, lhe renderia vantagens e, por isso, ter aceito. Mas, ao contrário, manteve-se firme. Não cedeu aos encantos daquela mulher. Foi acusado injustamente, por ela, de cometer adultério. Pagou o preço! Foi preso! E preso por causa de uma mentira! Mesmo assim, manteve-se fiel a Deus e continuou andando com Ele (Gn 39:2 e 23)
Há algo em comum entre a história da mãe e o pote de manteiga e a história de José.
Ambos vivenciaram a experiência da tentação. Ambos tinham ambições, desejos e necessidades carnais. Porém a reação ante a tentação foi muito diferente.
A diferença está em que José manteve confiantemente seus olhos em Deus. A mãe, do pote de manteiga, manteve seus olhos na necessidade de seu filho. José confiou em Deus para resolver seu problema. A mãe confiou em si mesma. José foi fortalecido pelas tribulações que já havia vivido. A mãe foi, certamente, enfraquecida por elas. José, cada vez mais, se aproximava de Deus.  A mãe, ao que parece, cada vez mais se afastava de Deus.
Jesus, antes de iniciar seu ministério na terra, foi levado pelo Espírito Santo ao deserto onde foi terrivelmente tentado por Satanás (Mt 4:1-11) que usou a própria palavra de Deus para lograr seu intento. Tentou-O com tentações da carne – Jesus tinha fome (Mt 4:3). Tentou-O com tentações da alma, pretendendo atingi-Lo em seus desejos do ego – despertando a soberba, a vaidade e o reconhecimento de que era, de fato, o Filho de Deus. (Mt 4:5 e 9). “A intenção de Satanás era levar Jesus a pecar para, dessa forma, frustrar o plano de Deus para a redenção do homem, desqualificando-O como o Salvador” (A bíblia anotada – comentário). Jesus, porém, como Filho de Deus, conhecia sua missão; como o Verbo que se fez carne, conhecia suas fraquezas e buscou, também na Palavra, suas respostas a Satanás (Mt 4:4 e 7) expulsando-o de Sua presença (Mt 4:10),  frustrando, assim, o seu plano. Vemos que o ataque de Satanás contra Jesus foi exatamente aos aspectos que também se constituem em nossas fraquezas: prazer e poder.
Todos os dias temos desejos. Todos os dias temos necessidades: necessidades do corpo, necessidades da alma! Todos os dias somos expostos à situações tentadoras. Mas a bíblia nos ensina que Deus não permite que sejamos tentados além do que podemos resistir e, que, além disso, Ele próprio nos dá os meios para resistirmos às tentações. (ICo 10:13)
Lucado nos alerta que Satanás não ousa nos encarar. Ele joga sujo. 
 
[...] Ele espreita até o momento em que você está de costas. Espera suas defesas fraquejarem. [...] Então, aponta os dardos para o seu ponto mais fraco e... Na mosca! Você perde a calma, cobiça. Cai e se arrasta. [...] Você nega seu mestre. É Davi desnudando Bate-Seba. É Adão aceitando o fruto das mãos de Eva. É Abraão mentindo acerca de Sara. É Pedro negando que conhecia Jesus. É Noé, bêbado e nu em sua tenda. É Ló, deitando-se com suas próprias filhas. É o seu pior pesadelo. É repentino. É pecado.
Satanás anula nossa consciência [...] Sabemos o que estamos fazendo e, ainda assim, não acreditamos que estamos fazendo aquilo. [...] temos o desejo de parar, mas não encontramos forças para fazê-lo. [...] Queremos correr, mas, infelizmente, também queremos ficar. [...] Confusão, culpa, racionalização, desespero. É tudo isso. Coisas que batem forte. De repente, nos vemos cambaleando [...] (LUCADO in SWINDOLL C. et al.; 1999.p.108)
 Até mesmo os servos mais fiéis e que tinham íntima comunhão com Deus, foram sujeitos às tentações. Nós, da mesma forma, como crentes em Jesus Cristo, não estamos blindados, não estamos livres delas diariamente em nossas vidas. Porém, nossas necessidades pessoais não nos eximem da responsabilidade de obedecer a Deus, com quem temos um compromisso de fidelidade e de fé.
Aprendemos, quando observamos a atitude tanto de José como a de Jesus diante das tentações, que podemos lidar com elas. Precisamos, em primeiro lugar, confiar em Deus e manter nossos olhos firmados nEle todo o tempo (Sl 55:22, Is 26:3, Ti 4:7). Precisamos conhecer e usar a Palavra (Sl 119: 11, 25 e 28, Ef 6:17, 2 Tm 3:16). Precisamos, de igual modo conhecer, nossas fraquezas, sabendo que ali seremos atacados (Gl 5:16 e 17). Além disso, Paulo nos exorta em relação aos nossos pensamentos (Fl 4:8), porque eles são a origem de uma possível queda frente às tentações. Quando deixamos de ocupar nossas mentes com aquilo que procede de Deus nos tornamos alvos fáceis para o ataque de Satanás.
Assim, podemos fazer nosso, o lema dos escoteiros: sempre alerta! Afinal a bíblia nos ensina que devemos vigiar e orar em todo o tempo (Mt 26:41, Ef 6:18, IPe 5:8). Vencer a tentação é uma batalha que exige de nós, além de um relacionamento íntimo com Deus, força, coragem e determinação.
Sempre Alerta!








































 





sábado, 12 de março de 2011

Pensado sobre a Tentação dos servos de Deus, e sobre Boxe.

Vamos pensar sobre a Tentação dos servos de Deus, e sobre Boxe.

(Marcelo Ribeiro de Oliveira Mello)



    "Vigiai e orai, para que não entreis em tentação; na verdade, o espírito está pronto, mas a carne é fraca."  (Jesus, em Mateus 26 : 41)


Alguém já disse, e eu adapto, aqui, que certa moça cristã estava determinada a vencer o diabo: se preparou se armou com bíblias de várias versões, memorizou versos e hinos de batalha espiritual, para pisar na cabeça do inimigo. Estava pronta para o combate, levantou sua guarda e perto do banco da praça, bradou: Satanás! Venha combater-me, caso tenhas coragem, pois estou fortemente preparada para vencer-te! Qual foi a surpresa desta mulher, quando, ao encontro dela, chegou um belo rapaz, bem vestido, educado, com voz aveluda, que quando por ela chamou com tal voz, logo, um frio de paixão subiu espinha dorsal acima, indo em direção ao coração desta jovem? –Olá? Que... Quem é você? Não é o diabo, certo? (perguntou-lhe ela, “desconcertando-se nas bases”). O Belo Jovem respondeu-a: - O diabo? Ah, claro que não! Ele não pode vir, mas eu sou seu secretário particular e vim representar-lhe, mas, aqui está tão frio, tome meu casaco, e vamos procurar um local mais adequado para conversarmos, sim?

Fim da história!? Ou seria o começo da derrota de tal moça?

Sim, a carne é fraca! Se não vigiarmos e orarmos, quando vier aquela imagem, de repente, de uma bonita pessoa a nossa frente, não teremos força para mudar a direção do olhar, não clicar no link, mudar de canal.

Sim, a carne é fraca. Quando estamos na igreja, louvando a Deus, recebendo uma ministração poderosa da palavra de Deus, logo concordamos, gritamos, choramos, estamos "super fortes"... Mas, quando saímos do ambiente de oração e, em nossa casa, não tiramos tempo para orar, ou, andando na rua, não oramos de olhos abertos, nem vigiamos, seremos facilmente atingidos pelos inúmeros secretários do diabo que estão a nos rodear.

Não pensemos que o diabo irá atacar-nos na área em que somos fortes, mas, sim, naquela área onde temos dificuldade de lidar, onde temos vergonha de pedir conselhos ou negligenciamos tomar medidas que possam nos fazer fortalecer nestas. Essa área poderá ser desde um grupo de colegas a contar piadas imorais até uma proposta para cometer assassinato a troco de dinheiro ou coisa semelhante. Para nossa surpresa: a diferença para cairmos em uma ou em outra tentação é mínima. Se não orarmos ou vigiarmos, cairemos feio. Se não fosse assim, Porque tantos escândalos? Porque tantos cristãos a se divorciar? Ministros de Deus a se separar e a trair? Porque perderam a luta de boxe e vieram a nocaute! E, basta um Soco para perder uma luta de Boxe!

A moça que citei anteriormente perdeu a luta de Boxe para o secretário do diabo. Ele deu-lha um gancho em sua paixão e seu coração desencoberto.


Um senhor cristão, muito freqüente e bem visto nos encontros de sua comunidade de fé, que abre um negócio, perde a luta de boxe, quando começa a sonegar impostos e achar que pode esconder isso das autoridades. Golpe Direito no Queixo financeiro do homem.

Um bom Jovem Cristão começa piratear CDs, DVDs, Softwares, e quando vê, já está comprando carro no famoso FINAN, tanto que sua consciência cauterizou-se.  Golpe rápido com a capa da luva, que esquentou e cauterizou a fronte do jovem, assim, sem sentir dor, de pirataria em pirataria, o jovem só sentirá a dor da queda, provará o gosto da lona.

Se estamos tontos, fomos esmurrados nesta luta, mas o gongo soou: ainda há chance! É neste momento em que há uma pequena pausa na luta e o técnico se aproxima de você e começa a dar conselhos que, se forem seguidos, poderão salvar-lhe da derrota, agora já iminente!

Para a referida moça de nosso exemplo anterior, o técnico poderia dizer!

    “Proteja o coração! Você está bem armada, mas falta algo fundamental!”


    "Sobre tudo o que se deve guardar, guarda o teu coração, porque dele procedem às fontes da vida." (Provérbios 4 : 23)

Para o homem querendo sonegar impostos, e o rapaz pirateando softwares com a consciência cauterizada, o técnico diz:

    “Distribua os golpes, uniformemente! Golpeie todas as regiões necessárias!!!”

    "Portanto, dai a cada um o que deveis: a quem tributo, tributo; a quem imposto, imposto; a quem temor, temor; a quem honra, honra."  (Romanos 13 : 7)


Enfim, caso se tenha entrado em estado de dormência, falta de visão, e percepção da presença do inimigo: o técnico diz:


    “Levante a guarda! Acorde! Lute!”


    "E disse-lhes: Por que estais dormindo? Levantai-vos, e orai, para que não entreis em tentação."  (Lucas 22 : 46)


Bom saber que já podemos aplicar o treinamento agora, mesmo, com uma breve, mas, a mais profunda oração, cuja parte dela diz:

    “... E não nos deixe cair em tentação, mas, livrai-nos do mal...”

Vigie! Ore! Isso é a própria Luta! E vença, no nome de Jesus.

Pensando sobre a Mordomia dos servos de Deus.

Vamos pensar sobre a Mordomia dos servos de Deus.
(Marcelo Ribeiro de Oliveira Mello)

Ensinos de Jesus, em Lucas 12:36-46
36 E sede vós semelhantes aos homens que esperam o seu senhor, quando houver de voltar das bodas, para que, quando vier, e bater, logo possam abrir-lhe.
37 Bem-aventurados aqueles servos, os quais, quando o Senhor vier, achar vigiando! Em verdade vos digo que se cingirá, e os fará assentar à mesa e, chegando-se, os servirá.
38 E, se vier na segunda vigília, e se vier na terceira vigília, e os achar assim, bem-aventurados são os tais servos.
39 Sabei, porém, isto: que, se o pai de família soubesse a que hora havia de vir o ladrão, vigiaria, e não deixaria minar a sua casa.
40 Portanto, estai vós também apercebidos; porque virá o Filho do homem à hora que não imaginais.
41 E disse-lhe Pedro: Senhor, dizes essa parábola a nós, ou também a todos?
42 E disse o SENHOR: Qual é, pois, o mordomo fiel e prudente, a quem o senhor pôs sobre os seus servos, para lhes dar a tempo a ração?
43 Bem-aventurado aquele servo a quem o seu senhor, quando vier, achar fazendo assim.
44 Em verdade vos digo que sobre todos os seus bens o porá.
45 Mas, se aquele servo disser em seu coração: O meu senhor tarda em vir; e começar a espancar os criados e criadas, e a comer, e a beber, e a embriagar-se,
46 Virá o senhor daquele servo no dia em que o não espera, e numa hora que ele não sabe, e separá-lo-á, e lhe dará a sua parte com os infiéis.

Do texto, sabemos que somos mordomos de Cristo, servos de Deus. Mas, o que vem a ser “mordomo”?
A Definição de mordomo, segundo o dicionário Michaelis é:
s. m. 1. Administrador de uma casa ou de um estabelecimento. 2. Aquele que administra bens de confrarias ou irmandades. 3. O que toma parte na direção de uma festa de igreja.
O termo Administrador soa mais familiar em nosso dia-a-dia, certo? Então, vamos desenvolver o termo “Administrador”.
No curso universitário de Administração de empresas, se aprende como levar uma organização ao sucesso por meio do bom gerenciamento de pessoas, recursos financeiros, tecnológicos, etc. Pensa-se em longo prazo, em metas, em responsabilidades. Valores como “honestidade”, “responsabilidade”, “integridade”, “otimismo”, “persistência”, “zelo”, são vistos como benéficos para uma boa Administração de Empresas, ou, por que não, um boa mordomia de empresas!
Do Filme Batman, chamo a atenção para o mordomo: Alfred. Uma pessoa reservada, atenciosa, zelosa. Cuidava de informações sigilosas do fictício herói, tais como “identidade secreta” e a “localização da Bat-Caverna”. Uma pessoa que tinha a confiança do homem morcego e era-lhe, até mesmo como um pai. Alguém poderia achar que Batman nunca iria resolver o problema de Gotham City sozinho, mas Alfred defendia seu ideal, e nele também acreditava e investia seu tempo e recursos neste propósito.
Assim, Jesus nos dá uma missão que requer verdadeira fé, responsabilidade, atenção, zelo, inteligência emocional, sensatez, que é ser mordomo.
Ser um bom mordomo de Cristo é a tangerina. Cada gomo da tangerina é uma característica de um mordomo. Um mordomo com o gomo “responsabilidade” podre, poderá apodrecer os demais gomos e com certeza o fará, caso sejamos displicentes. Ora, se já somos salvos por Cristo, isso seria um motivo para relaxarmos e sermos irresponsáveis? De maneira nenhuma: o próprio fato de cremos em Cristo nos faz fontes de águas vivas e:
"Porventura deita alguma fonte de um mesmo manancial água doce e água amargosa?" (Tiago 3 : 11).

Assim, um bom mordomo de Cristo terá todos os seus gomos alinhados ao querer de Cristo. Isso concorda com

"Meus irmãos, que aproveita se alguém disser que tem fé, e não tiver as obras? Porventura a fé pode salvá-lo?" (Tiago 2 : 14).
Viver estado de mordomia constante significa vigiar, orar, para não cair em tentação. Significa guardar os bens que Jesus nos confiou que são nossos talentos e dons para serem usados na causa dele (e não para serem enterrados ou escondidos). Significa ser elogiado pelo próprio Cristo, quando na sua volta, o encontrar vigiando, e o colocar em sua mesa de honra.
“ Bem-aventurados aqueles servos, os quais, quando o Senhor vier, achar vigiando! Em verdade vos digo que se cingirá, e os fará assentar à mesa e, chegando-se, os servirá. “ (Lucas 12:37)

"Disse-lhe o seu SENHOR: Bem está, bom e fiel servo. Sobre o pouco foste fiel, sobre muito te colocarei; entra no gozo do teu senhor." (Mateus 25 : 23)

domingo, 27 de fevereiro de 2011

Trindade: Considerações

Por Cláudio Manoel

Vamos começar nossa conversa com alguns pontos importantíssimos:

A bíblia é a incontestável palavra de Deus.
Porque a palavra de Deus é viva e eficaz, e mais penetrante do que espada alguma de dois gumes, e penetra até à divisão da alma e do espírito, e das juntas e medulas, e é apta para discernir os pensamentos e intenções do coração.”(Hebreus 4:12)

“E que desde a tua meninice sabes as sagradas Escrituras, que podem fazer-te sábio para a salvação, pela fé que há em Cristo Jesus. Toda a Escritura é divinamente inspirada, e proveitosa para ensinar, para redargüir, para corrigir, para instruir em justiça, para que o homem de Deus seja perfeito, e perfeitamente instruído para toda a boa obra.” (II Timóteo 3:15-17)

“Errais, não conhecendo as Escrituras, nem o poder de Deus.” (Mateus 22:29)

“Examinais as Escrituras, porque vós cuidais ter nelas a vida eterna, e são elas que de mim testificam” (João 5:39)

Temos nas escrituras relatos sobre a manifestação de Deus, de Jesus e do Espírito Santo.
Para compreendermos como que podem três pessoas, serem apenas uma, precisamos ter fé.

“ORA, a fé é o firme fundamento das coisas que se esperam, e a prova das coisas que se não vêem.” (Hebreus 11:1)

É verdade! Não há como explicar a unidade de três pessoas. Mas a bíblia traz versículos que evidenciam essa unidade.

Há um só Deus
“Um só Deus e Pai de todos, o qual é sobre todos, e por todos e em todos vós.”(Efésios 4:6)

Amado irmão com todo amor e carinho. Deixe de ser preguiçoso, abra sua bíblia, confira estas referências, grife-as... Elas serão usadas em momento oportuno.

(Deuteronômio 6:4; I Coríntios 8:4; Gálatas 3:20; I Timóteo 2:5)

Deus se revela em conjunto com Cristo e o Espírito Santo:
Gênesis; 1:26; 3:22; Isaías 6:8; 48:16; 61:1; Mateus 3:16-17; 28:19;

Cada membro da Trindade é Deus:
O Pai é Deus: João 6:27; Romanos 1:7; I Pedro 1:2.
O Filho é Deus: João 1:1, 14; Romanos 9:5, Colossenses 2:9; Hebreus 1:8; I João 5:20.
O Espírito Santo é Deus: Atos 5:3-4; I Coríntios 3:16; Romanos 8:9; João 14:16-17; Atos 2:1-4

Se procurarmos explicar a Trindade, encontraremos várias ilustrações: Ovo, (Casca, gema, clara), maçã (casca, poupa, semente), água (sólido, líquido, gasoso), tudo torna-se falho pois estes elementos ou estados são separáveis um do outro, e a bíblia afirma que Deus é o Pai, Jesus é Deus e o Espírito Santo é Deus.

Concluindo, um Deus infinito não pode ser descrito por uma ilustração finita.
“As coisas encobertas pertencem ao SENHOR nosso Deus, porém as reveladas nos pertencem a nós e a nossos filhos para sempre, para que cumpramos todas as palavras desta lei.” (Deuteronômio 29:29)

E em vez de focalizarmos na Trindade, nos ocupemos na grandeza de Deus e Sua natureza infinitamente maior que a nossa.
“Ó profundidade das riquezas, tanto da sabedoria, como da ciência de Deus! Quão insondáveis são os seus juízos, e quão inescrutáveis os seus caminhos! Por que quem compreendeu a mente do Senhor? ou quem foi seu conselheiro?” (Romanos 11:33-34).




http://www.batistas.com/

http://www.estudosdabiblia.net/bd811.htm

http://www.gotquestions.org/portugues/Trindade-Biblia.html

Trindade

por Marilda  de Barros Tavares

Existe um desejo natural do ser humano de compreender e explicar todas as coisas, mesmo aquelas que estão muito além de nossas mentes limitadas.
Acreditamos naquilo que vemos. Acreditamos naquilo que tocamos. Acreditamos naquilo que a matemática demonstra. Acreditamos naquilo que a ciência comprova.
Mas, cremos também, naquilo que sentimos. Cremos naquilo que imaginamos. Cremos naquilo que experimentamos e não conseguimos tocar, que não conseguimos ver, que não conseguimos medir.
Cremos no invisível. Cremos no intangível. Cremos no mistério que nossa razão não consegue compreender. Simplesmente cremos. E cremos pela fé.
Fé! “... certeza de coisas que se esperam, convicção de fatos que não se vêem” (Hb11:1).
A fé torna real e prova coisas ainda não vistas, tratando-as como objetos da visão e não da esperança. Assim, pela fé, cremos que existe um só Deus (Ef 4:6). E, pela fé, cremos que o único Deus é,  Ele mesmo, o Pai (Jo 6:27, Rm 1:7, 1Pe 1:2), o Filho (Jo 3:16, 1Jo 5:1 e 20) e o Espírito Santo (Gn 1:2, Jo 14:16-17, Jo 16:13, At 2:4, Rm 8:14, Ef 4:30).
Deus Pai, criador do universo, soberano, eterno, fiel, justo, vivo e verdadeiro (Gn 1:1, 26 e 27, Ne 9:6, Jr 32:17, Sl 24:1, Sl 90:2, Sm 93:1, Sl 95:3, Rm 14:11, 2 Ti 2:13, 1Te1:9, Mt 16:16). Onisciente, onipresente e onipotente. Por Sua natureza, pode todas as coisas. Deus Filho, mediador entre Deus e o homem (1Ti 2:5), único caminho (Jo 14:6), um com o Pai desde a criação (Jo 1:1-5, Jo 10:30 e 38), nosso Salvador e Redentor (Sl 37:39, Sl 68:19, Is 52:10, At 4:11-12, 2Tm 2:10,Hb 2:3, 1Pe 1:5). Deus Espírito Santo, consolador que habita entre nós, convence o mundo do pecado, da justiça e do juízo, e nos ensina sobre a Verdade (Jo 14:16 e 17, Is 42:1, Ez 36:27, Mt 1:8, 3:11, At 1:5-8, Rm 5:5, Gl 4:6, Ef 4:30, 1Te 5:19).
Eis o que se apresenta sobre a Trindade de Deus, que é infinito em cada uma de suas características. Se compreendê-la está muito longe de nosso alcance, tentar explicá-la seria no mínimo insensato, visto que a Triunidade de Deus é única e exclusivamente uma Revelação.
Algumas coisas Deus preferiu guardar para Si. A bíblia diz que “as coisas encobertas pertencem ao Senhor nosso Deus; porém as reveladas pertencem a nós e a nossos filhos para sempre, para que cumpramos todas as palavras desta lei.” (Dt 29:29). Ele estabeleceu os limites e os propósitos de Sua revelação e, quanto ao que nos foi revelado, espera de nós obediência.
Isaías L. Pereira Júnior¹ sintetiza a Trindade da seguinte forma: “Deus se deu a conhecer na pessoa de Jesus, o Messias, ressuscitando-o dos mortos, oferecendo salvação aos homens por seu intermédio e derramando Seu Espírito sobre a igreja”.
Termino com um hino de adoração, encontrado em romanos 11:34-36, que fala que Deus é a fonte, o sustentador e o alvo de todas as coisas:
“Ó profundidade da riqueza, tanto da sabedoria quanto do conhecimento de Deus! Quão insondáveis são os seus juízos e quão inescrutáveis os seus caminhos! Quem, pois, conheceu a mente do Senhor? Ou quem foi o seu conselheiro? Ou quem primeiro lhe deu a ele para que venha a ser restituído? Porque dele e por meio dele e para ele são todas as coisas. A ele, pois, a glória eternamente! Amém!”
Sim, cremos no invisível!
 Sim, cremos no intangível!
Sim, cremos no mistério que nossa razão não consegue compreender. Simplesmente cremos. E cremos pela fé!
1.www.biblecourse.com/Portuguese


quinta-feira, 24 de fevereiro de 2011

Justificação

Por Claudio Manoel

Para falarmos de justificação, entendemos que justificar é considerar alguém justo. Em Romanos 3:21-26, vemos que aquele que tem fé no sacrifício de Cristo, se arrepende de seus pecados e aceita Cristo como Salvador de sua vida, é considerado Justo diante de Deus. Não se torna justo, mas é visto como justo pelo Senhor.

“Tendo sido, pois, justificados pela fé, temos paz com Deus, por nosso Senhor Jesus Cristo.” (Romanos 5:1)

Tomemos como exemplo as atitudes de respeito no meio militar, onde existe a necessidade de manter hierarquia e disciplina:
-Como forma de respeito, um militar de menor patente ao se deparar com outro, de patente superior, prontamente cumprimenta por meio da continência seu superior hierárquico, o superior como reconhecimento corresponde com o mesmo gesto.
Esta norma hierárquica não diz respeito ao indivíduo, mas às patentes. Quando se presta continência, não se faz olhando para o João, ou para o Juca, mas o que se vê é o Capitão, o Cabo, o Major, etc.
Podemos comparar então da seguinte forma:
Deus sabe quem somos (pecadores = Romanos 3:23), mas quando aceitamos a Cristo como nosso senhor, Ele (Deus) nos vê representados por Jesus, seu filho, que morreu no nosso lugar, justamente para que pudéssemos ser justificados.

“Os sãos não necessitam de médico, mas, sim, os que estão doentes; eu não vim chamar os justos, mas, sim, os pecadores ao arrependimento.” (Marcos 2:17)

Justificação é o ato de Deus perdoar pecadores e os aceitar como justos por causa de Cristo.
Temos que lembrar que Deus é justo e nos permite viver as consequências de nossas decisões.

“Quando houver contenda entre alguns, e vierem a juízo, para que os julguem, ao justo justificarão, e ao injusto condenarão.” (Deuteronômio 25:1)

Entretanto por amor a Cristo, Deus renova permanentemente o falho relacionamento que os pecadores tinham com Ele.

“Àquele que não conheceu pecado, o fez pecado por nós; para que nele fôssemos feitos justiça de Deus.” (II Co 5.21).

Não é possível comprovar a justificação de alguém, por esta ser uma atribuição de Deus.
“Sonda-me, ó Deus, e conhece o meu coração; prova-me, e conhece os meus pensamentos.” (Salmos 139:23)

Somente Deus conhece nosso coração e pode testificar nossa justificação por Cristo.

Sim, Justificados!

Por Marilda de Barros Tavares

Há cura total ao alcance de todos! Esta é a boa-nova proclamada por Paulo sobre a extraordinária graça de Deus.
Mas... precisamos de cura? Ninguém procurará a cura até convencer-se de que está doente.
Criados à imagem e semelhança de Deus fomos separados dEle por um abismo provocado pelo pecado. A palavra de Deus nos ensina que todos pecamos e, por isso, precisamos de Sua graça. Assim, pelo pecado, o mundo está condenado à morte espiritual (Gn 2:17, Rm 5:12 e 6:23), e somente poderá libertar-se dessa sentença se encontrar a cura oferecida por Deus.
O apóstolo Paulo descreve a condição perene e universal da pecaminosidade do homem, no capítulo 3 do livro de romanos, quando afirma, baseado nos escritos do antigo testamento (Sl 5:9, 10:7, 14:1-3, 140:3, Is 59:7-8) que “não há ninguém que entenda, não há ninguém que busque a Deus; todos se extraviaram e juntamente se fizeram inúteis. Não há quem faça o bem, não há um sequer”.
Apesar dessa condição do homem, Deus, em sua infinita misericórdia, manifestou seu amor para conosco quando nos salvou e nos libertou da penalidade de morte (Is 53:5 e 6, I Pe 2:24, 2 Co 5:21) “mediante o lavar regenerador e renovador do Espírito Santo, [...] para que, justificados por graça, nos tornemos herdeiros, segundo a esperança da vida eterna” (Tt 3:5 e 7 ), Jesus Cristo.
Justificar, no antigo testamento, era um termo legal que significava assegurar um veredito favorável, absolver, declarar justo (Dt 25:1).
Justificados por graça! Deus toma a iniciativa (Jo 3:16) e nos oferece os meios, para a justificação (declaração de perdão), pela redenção que há em Cristo. O pecador, arrependido e que crê em Cristo (Jo 3:36) – que levou nossos pecados – é considerado justo diante de Deus (At 13:38 e 39, Gl 2:16), não será mais punido por seu pecado (Rm 8:1-2, 5:16, Jr 31:34, Hb 10:17 e 18) e será restaurado por Seu favor, por Sua graça (Rm 6:14,). Assim, aquele que confia em Cristo, é remido da culpa e da penalidade decorrente do pecado (Ef 1:7, At.10:43, Mt 26:28, Lc 24: 47, Rm 8:33, Cl 2:13), recebe o dom divino da justiça (Rm 3:26, 4:5,6:18, 10:4 e 10, 14:17) e é declarado, por Deus, justo (Rm 5:1).
A justificação ocorre somente pela graça (Rm 3:24) pelo sangue (Rm 5:9, Hb 9:22) e pela fé (Rm 3:28) e torna-nos herdeiros (Rm 8:16 e 17, Gl 3:26, Hb 2:11) e amigos (Ti 2:23) de Deus que é, Ele mesmo, justo e justificador (Rm 3:26b).
É importante ressaltar que o fato de sermos justificados diante de Deus não altera nossa condição de pecadores; simplesmente transforma o modo de Deus olhar para nós – Ele passa a nos ver por meio daquilo que Cristo representa para Ele.
Sim, precisamos de cura!
Sim, há cura ao alcance total de todos!